domingo, 26 de abril de 2015

Poetando A Quatro Mãos / CINZA DOS OSSOS * Antonio Cabral Filho - Rj

CINZA DOS OSSOS
*
Poetando a Quatro Mãos (*)

A tarde está cinzenta
Qual alma a vaguear,
Acendo um Hollywood,
Mil sonhos a tragar.

Sento, sinto silêncio,
Não sei o que escrever,
Cansaço bate no peito,
Mulher, não sei que fazer.

Releio o que escrevi
Numa tarde cinzenta,
Sem saber o que se inventa
Sem se ter pra onde ir.

Se busco, busco e busco,
Perdido na multidão
Na poesia me encontro,
Mergulho com decisão.

·       Poema escrito em parceria com Semíramis Reis.

*

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